Ignorando os inúmeros estudos já efectuados, com resultados preocupantes para a saúde pública, a conferência marcada para 19 de Fevereiro, na Fundação Champalimaud, vai ter oradores nacionais e internacionais, para debater os benefícios que as empresas vão obter com as aplicações que o 5G lhes vai proporcionar, assim como outras questões relacionadas com esta rede móvel e o “impacto nos negócios”.
Numa conferência promovida pela Vodafone, ou por qualquer outra operadora de telecomunicações, é, obviamente, impensável a presença de oradores que exponham os graves perigos desta quinta geração móvel, para a vida humana, animal e vegetal.
Será que a Fundação Champalimaud estaria disposta a acolher uma conferência sobre os efeitos nocivos da radiação electromagnética da tecnologia 5G, ou até a promover um debate independente sobre os seus impactos biológicos para seres humanos, animais, insectos e plantas?
Já é tempo de esta Fundação alertar as pessoas para os efeitos cancerígenos desta tecnologia de ondas milimétricas, até porque tem a “missão” de prevenir, diagnosticar e tratar a doença, nomeadamente o cancro.